Durante a pandemia que o mundo enfrenta e que assola um Brasil economicamente frágil, uma questão que muito tem sido levantada é: como será a retomada da economia brasileira pós-COVID-19? A atividade econômica da mineração, que é um de nossos alicerces, toma à frente dessa questão.
O país é um importante fornecedor internacional de diversos produtos minerais. Em 2019 o setor fechou o ano com superávit de US$ 21,9 bilhões (exportações de US$ 46,5 bilhões e importações de US$ 24,6 bilhões).
Em relação às exportações, a mineração foi responsável por 20,8% de todos os bens do país, representando US$ 224 bilhões. Os dados são da Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia (MME).
Os números pré-pandemia eram bons, mas ainda com capacidade de expansão. E, de acordo com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) e do Conselho Temático de Mineração da Confederação Nacional da Indústria (Comin/CNI), Sandro Mabel, com a atenção devida do governo a mineração pode ser uma importante atividade econômica para o Brasil transpor a crise após o Coronavírus. Mabel falou no webinar “O papel da mineração na retomada da economia brasileira”, transmitido no dia 06 de maio pela ABIMAQ.
“Cerca de 80 cadeias industriais utilizam insumo mineral em seu processo produtivo. Ela emprega cerca de 180 mil trabalhadores diretos e cada emprego direto gera outros 13 empregos indiretos nas cadeias de base mineral, ou seja, 1,5 milhão de pessoas trabalhando na cadeia mineral. Ela representa 16,7% do PIB industrial, mas para a mineração desenvolver e crescer, precisamos de uma atenção maior do governo, garantindo logística, infraestrutura”, foi o que destacou Mabel durante a transmissão.
Com pandemia, o PIB do Brasil encolheu 1,5% no 1º trimestre. Ou seja, regrediu ao patamar de 2012. Os números não são animadores, mas é uma realidade que todo o mundo está enfrentando em maior ou menor grau.
Apesar disso, um recurso importante no cenário pós-pandêmico é a mineração enquanto atividade econômica. Com seu potencial de crescimento e com a devida infraestrutura, ela será decisiva na retomada da economia brasileira pós-pandemia. Mas, para isso é preciso um novo modelo de desenvolvimento, como defendeu o presidente da Fieg e do Comin/CNI.
Assim, é preciso reduzir a nossa dependência externa de bens primários e transformados. Além disso, fortalecer a nossa mineração em um nível internacional, para isso, é necessário elevar nossa qualidade, produtividade e inovação. Esse fortalecimento da mineração irá, em cadeia, alavancar outros tantos setores da nossa economia, é isso que destacou Mabel ainda durante a live.
De acordo com o exposto, o momento é de todos os segmentos correlacionados com a mineração se organizarem em termos de logística, segurança e infraestrutura. Para que, dessa forma, consigam atender e se desenvolver com a atividade econômica que poderá lançar o Brasil a um novo patamar nos próximos anos.
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