O que é endosso de seguro? Entenda tudo sobre o assunto
CGF Seguros • 2 de julho de 2021
O que é endosso de seguro? Entenda tudo sobre o assunto

Veja neste artigo o que é endosso de seguro e saiba a importância para os contratos.

O que é endosso de seguro?

O endosso é o nome do documento emitido pela seguradora durante a aplicação da apólice que comprova qualquer modificação nas condições de um contrato. Essas modificações podem ser alterações na garantia, como a mudança do veículo ou máquina, transferência de propriedade, venda de carro ou moto, etc.

Basicamente, qualquer alteração em um dos termos presentes no contrato exige um endosso subsequente para atualizá-lo. Do contrário, não é possível acionar a cobertura em caso de sinistro.

Por essa razão, também é conhecido como aditivo do contrato de seguro. Algumas das principais alterações e modificações costumam ser:

  • dados do contratante (endereço, CPF, CNPJ etc.)
  • alteração do objeto de seguro (veículo, casa etc.)
  • inclusão ou exclusão de coberturas (sair de um seguro básico para um completo ou vice-versa);
  • aumento ou redução nos limites máximos de indenização (de acordo com alterações em questões internas da seguradora ou externas do segurado);
  • troca de dados de pagamento (débito automático, boleto etc.)

Em síntese, o endosso retifica o contrato de seguro e o atualiza.

Qual a finalidade do endosso de seguro?

Em síntese, o endosso retifica o contrato de seguro e o atualiza. Isso garante que a apólice corresponda à situação real do segurado para protegê-lo em caso de sinistro.

O seguro é uma transferência de responsabilidade do contratante para a seguradora mediante os termos do contrato. 

E o endosso é a atualização dos termos e do compromisso firmado, seja para proteção de um equipamento, um imóvel, obrigações judiciais ou obrigações de um contrato.

Por exemplo: trocar o endereço comercial exige comunicação à seguradora pois, caso ocorra evento danoso com prejuízo, a indenização pode não ser liberada. 

Da mesma forma, não faz sentido manter o contrato de seguro para um carro que foi vendido. Com o endosso, é possível manter o mesmo plano e trocar o veículo, embora possam existir ajustes nos valores de acordo com as características do novo automóvel.

É importante ter em mente que, para fazer o endosso corretamente, é necessário falar com a corretora de seguros para que ela realize a cotação junto à seguradora e, após a validação, emita a proposta de alteração e retificação do documento. 

Como o endosso funciona?

No momento que o segurado/contratante, ou tomador de decisões, informa à corretora sobre a necessidade de retificação, o procedimento é iniciado.

A partir daí, a corretora realiza a cotação, apresenta a proposta para validação do cliente e, após a aprovação, emite a proposta para aceite da seguradora. 

Depois disso, a seguradora tem até 15 dias para aceitar o pedido e emitir o endosso. Em resumo, os passos são os mesmos de emissão da apólice:

  1. Cotação: verificação de redução ou agravo do risco para consequente cobrança ou devolução de prêmio (no caso da troca de um veículo, por exemplo, é bem comum);
  2. Proposta: formalização do pedido do contratante à seguradora para análise de aceitação ou recusa;
  3. Emissão do endosso: ocorre em até 15 dias do recebimento da proposta.

Na etapa da proposta, pode ser exigida uma vistoria prévia ou inspeção de risco nova a depender do tipo de endosso solicitado e apólice vigente. 

Quando há troca do objeto segurado, isso costuma ser mais comum, mas também pode ser exigido no momento da inclusão de coberturas (para evitar fraudes) e aumento dos limites abrangidos pelo contrato.

Caso o endosso não seja viável e a seguradora negue a alteração, o segurado pode realizar uma nova contratação, cancelando a apólice anterior. 

Quando realizar o endosso?

Para ficar mais claro, vejamos alguns exemplos práticos abaixo. Antes, contudo, vale lembrar quais termos contratuais exigem endosso:

  • Mudança de endereço;
  • Novo local de circulação ou estacionamento de veículo;
  • Cadastro de novos condutores de veículos;
  • Inclusão ou exclusão de coberturas;
  • Mudança de CEP de pernoite (para veículos);
  • Inclusão de novas pessoas (seguro saúde e vida);
  • Substituição de objeto segurado (máquinas ou automóveis);
  • Alteração de combustível (instalação de kit gás, por exemplo, para automóveis).

Essas são só algumas possibilidades. Caso queira saber mais sobre como realizar o endosso de um seguro, fale com nossa equipe .

Exemplo de endosso em Seguro Fiança Locatícia

Imagine um dono de imóvel que põe o local para locação. Para não correr riscos, esse proprietário faz uma apólice de Seguro Fiança Locatícia e assegura o cumprimento das obrigações do locatário. Caso haja inadimplência, as cláusulas do seguro impedem o prejuízo.

Ao realizar a cotação com a corretora, o proprietário aguarda a análise e aprovação da seguradora de acordo com aumento de valor, quando necessário, e outros termos do Seguro Fiança Locatícia, como condomínio, água, luz, IPTU, gás, multas contratuais, danos ao imóvel e pintura.

Suponha que, no princípio, o dono do imóvel tenha adquirido apenas o básico: aluguel, condomínio e IPTU. Depois de alguns meses, contudo, se vê na necessidade de ampliar a cobertura para não sofrer perdas significativas no caso de problemas.

É aí que entra o endosso de cobertura de água, luz, gás, multas contratuais e todo o resto.

Exemplo de endosso em Seguro Garantia de Adiantamento de Pagamentos

Esse é outro caso comum de endosso. O seguro garantia de adiantamento de pagamentos é muito utilizado em empresas na construção civil, fornecimento e prestação de serviços. 

Considere que uma empresa realiza a contratação de uma empreiteira para executar uma obra. Para a construção ser iniciada, é necessário pagar 30% do valor total do serviço. 

A apólice do Seguro Garantia de Adiantamento de Pagamentos garante que a quantia será usada para essa finalidade. 

Agora, caso seja solicitada mais de uma quantia (20% no meio da execução do serviço), é necessário usar o endosso para alterar o seguro. 

Assim, fica registrado em contrato que houve complemento de valor e que a quantia também deve ser empregada para execução do objeto contratual.

O endosso de seguro tem custo?

A seguradora estipula uma cobertura para cada tipo de risco contratado, e cada um desses possui valor monetário atribuído. 

Assim, caso haja endosso do seguro para mudança de cobertura, são calculados os parâmetros, condições e prêmios vigentes à data de alteração do contrato de seguro.

Nesse caso, com a retificação, alguns endossos podem gerar reajustes nas condições, valores de franquia e prêmios contratados. 

Para saber os detalhes, é importante falar com sua corretora de seguros no momento da cotação, já que há possibilidade de restituição ou cobrança adicional de valores.

Quer saber mais sobre endossos e seguros? Fale com nossa equipe e tire suas dúvidas.

Comente

Posts Relacionados

Por Felipe Barboza 21 de julho de 2025
Evite sinistros em máquinas pesadas com dicas práticas de segurança, manutenção e prevenção de tombamentos, furtos, incêndios e mais.
Por Ivina Tomaz 16 de maio de 2025
Gerenciar uma frota de veículos pesados é um desafio constante para empresas dos setores de construção civil, mineração, logística e transporte. Os custos operacionais representam uma parte significativa do orçamento, e proteger máquinas e equipamentos é fundamental para evitar prejuízos financeiros. Nesse cenário, o seguro para frota de máquinas e equipamentos pesados é uma solução eficiente para reduzir custos e proteger seus investimentos. A importância da gestão de custos em frotas de veículos pesados A frota de veículos pesados é um dos principais responsáveis pelos custos operacionais, especialmente em segmentos como construção e mineração. O desafio está em equilibrar a operação, garantir segurança, evitar quebras inesperadas e controlar os gastos com manutenção. Principais fatores que impactam os custos da operação: Combustível: Veículos pesados têm alto consumo, e a alta dos preços pode pressionar o orçamento; Manutenção e reparos: A manutenção preventiva é essencial para prolongar a vida útil, evitando gastos elevados e imprevistos: Prejuízos decorrentes de acidentes e danos: Acidentes e danos às máquinas e veículos pesados podem gerar custos significativos, afetando diretamente o orçamento da empresa e comprometendo o andamento das operações. Riscos comuns em frota de veículos pesados e seus impactos financeiros Não há como evitar totalmente os imprevistos na gestão de frota de veículos pesados, mas é possível minimizar os riscos e reduzir os custos decorrentes de sinistros. Quando falamos de sinistros em máquinas e equipamentos pesados, alguns dos incidentes mais comuns incluem: Colisões e acidentes: Os veículos pesados, especialmente em locais de construção ou ambientes industriais, estão expostos a riscos de colisões e acidentes. Roubo e furto de equipamentos: O roubo de veículos pesados é um problema crescente, especialmente em áreas onde há falta de vigilância ou sistemas de segurança inadequados. Danos causados por condições climáticas extremas: Veículos pesados também estão expostos a danos causados por tempestades, alagamentos ou ventos fortes. Desgaste anormal de peças: A falta de manutenção preventiva adequada pode resultar em desgaste excessivo de peças e componentes dos veículos, o que, além de comprometer a segurança, gera custos elevados com a troca de peças e a necessidade de reparos emergenciais. Danos a propriedade ou terceiros: Um acidente envolvendo um veículo pesado pode causar danos a propriedades de terceiros, ou até mesmo lesões a pessoas. Como o seguro pode reduzir custos e garantir mais segurança Investir em um seguro adequado para a frota de veículos pesados é uma estratégia inteligente para minimizar os riscos e proteger o patrimônio da empresa. Cobertura contra danos acidentais: Em caso de colisões ou acidentes, o seguro pode cobrir os custos de reparação dos danos, evitando que a empresa tenha que arcar com as despesas do reparo, que podem ser elevadas. Proteção contra roubo ou furto: Ao garantir a cobertura contra roubo ou furto de veículos pesados, a empresa pode ter o valor do bem ressarcido, o que facilita a reposição de equipamentos essenciais para o andamento das operações. Cobertura de danos causados por condições climáticas: O seguro pode cobrir danos causados por condições climáticas extremas, como enchentes ou quedas de árvores. Conclusão Reduzir custos e garantir mais segurança para a frota de veículos pesados é um desafio, mas com as estratégias certas, é possível alcançar ambos os objetivos de forma eficaz. Investir em um seguro adequado, adotar uma gestão de frota eficiente e priorizar a manutenção preventiva são medidas fundamentais para minimizar riscos e custos operacionais. Com o apoio de uma corretora especializada como a CGF Seguros, sua empresa estará mais protegida contra os imprevistos, garantindo a continuidade das operações sem comprometer o orçamento.
Por Ivina Tomaz 21 de março de 2025
A segurança no trabalho é essencial em setores de risco, como construção civil e indústria. O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) é fundamental para reduzir acidentes e promover a integridade dos colaboradores. Com foco em ambientes que lidam com máquinas e equipamentos pesados, como os atendidos pela CGF Seguros, vamos explorar as diferenças, funções de EPIs e EPCs e suas normas de uso. O que é EPI? O Equipamento de Proteção Individual (EPI) protege o trabalhador contra riscos específicos em suas atividades. Seu uso é regulamentado pela NR-6 do Ministério do Trabalho e Emprego, descrita no Art. 166 na Lei nº 6.514 criada em 22 de dezembro de 1977. Ela define a obrigatoriedade do fornecimento gratuito de EPI pelo empregador e orienta o uso adequado pelo empregado. Exemplos de EPI EPIs comuns incluem capacetes, óculos de proteção, luvas, protetores auriculares, máscaras, cintos de segurança e botas de proteção. Cada EPI é escolhido de acordo com o risco específico que o trabalhador enfrenta e é de uso individual. O que é EPC? O Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) é utilizado para proteger o grupo de trabalhadores, eliminando ou reduzindo os riscos no ambiente de trabalho. A NR-9, prevista inicialmente pela Portaria MTb nº 3.214 na data de 08 de junho de 1978, regulamenta os EPCs. Com o passar dos anos, essa norma foi alterada com o intuito de estabelecer a criação de Programas de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), que exigem a identificação e controle dos riscos no ambiente. Exemplos de EPC Entre os EPCs mais comuns estão barreiras de proteção, sistemas de ventilação, sinalização de segurança, alarmes, extintores de incêndio, guarda-corpos e isolamento acústico. Esses dispositivos protegem todos os colaboradores expostos aos riscos no local. Diferenças entre EPI e EPC EPIs e EPCs têm papéis distintos e complementares: Foco de proteção : EPI protege individualmente, EPC protege coletivamente. Responsabilidade : o empregador fornece e orienta o uso de EPI, sendo o trabalhador responsável pelo uso adequado. Já o EPC, é de responsabilidade exclusiva do empregador. Aplicação e custos : EPIs são mais acessíveis e de uso individual. EPCs possuem custo maior de instalação e protegem todos os envolvidos. Integração de EPI e EPC no ambiente de trabalho O uso combinado de EPI e EPC oferece uma proteção mais abrangente. Na construção civil, por exemplo, capacetes e luvas protegem o trabalhador individualmente, enquanto andaimes e barreiras coletivas protegem toda a equipe. Na indústria, protetores auriculares e máscaras, aliados a sistemas de ventilação e sinalização, criam um ambiente mais seguro. Como a CGF Seguros pode apoiar a segurança no seu trabalho Agora você já sabe sobre os equipamentos de proteção individual e coletiva e como evitar situações de risco nas operações do seu trabalho. Se o seu objetivo é proteger suas máquinas, equipamentos e até mesmo sua empresa, a CGF Seguros é especialista nesse assunto. Com a CGF você conta com uma consultoria personalizada e proteção de acordo com os riscos do seu negócio. Perguntas frequentes: 1. O que é EPI? Equipamento de Proteção Individual para proteger o trabalhador de riscos específicos. 2. O que é EPC? Equipamento de Proteção Coletiva, que protege o conjunto de trabalhadores no ambiente. 3. Quais são exemplos de EPI? Capacetes, luvas, máscaras, protetores auriculares, entre outros. 4. Quais são exemplos de EPC? Barreiras de proteção, ventilação, sinalização, alarmes, extintores. 5. Quem fornece o EPI? O empregador deve fornecer gratuitamente. 6. O trabalhador é obrigado a usar o EPI? Sim, conforme as orientações de segurança. 7. O EPC pode substituir o EPI? Não, eles são complementares. 8. Qual norma regulamenta o uso de EPI? A NR-6. 9. Qual norma regulamenta o uso de EPC? A NR-9. 10. Qual a diferença entre EPI e EPC? EPI protege individualmente; EPC protege coletivamente. 11. Qual é o custo do EPI? Varia conforme o tipo, sendo mais acessível que o EPC. 12. Quem mantém o EPC? A empresa é responsável por instalação e manutenção. 13. EPI é obrigatório em todos os trabalhos? Sempre que o ambiente apresenta riscos. 14. EPI com CA é obrigatório? Sim, deve ter Certificado de Aprovação (CA). 15. Existe algum seguro que oferece proteção contra danos em máquinas? Sim, a CGF oferece seguros para máquinas e equipamentos, atendendo a necessidade de segurança.

Que tal ficar ainda mais informado sobre os seguros de máquinas? Se inscreva em nossa newsletter.

Contate-nos