Seguro de riscos diversos para equipamentos: como funciona?
CGF Seguros • 23 de abril de 2021
Seguro de riscos diversos para equipamentos: como funciona?

Entenda neste artigo o que é o seguro de riscos diversos para equipamentos e as vantagens de contratação dessa cobertura para proteger frotas de máquinas e outros investimentos. 

O que é seguro de riscos diversos?

O seguro de riscos diversos oferece modalidades diversas para perdas e danos de acidentes de causas externas de acordo com a opção contratada. 

O seguro cobre equipamentos móveis e/ou estacionários atendendo a necessidades específicas de coberturas não encontradas nos ramos tradicionais de seguros, exceto aquelas expressamente excluídas em contrato.

Assim como todos os outros seguros, tem como objetivo proteger o patrimônio e o investimento de empresas cujas atividades envolvem algum risco. 

Em geral, todas as empresas possuem atividades sujeitas a acidentes e sinistros, mas no caso de máquinas e equipamentos, por exemplo, há maior chance estatística para esses acontecimentos.

O seguro de riscos diversos pode ser contratado tanto para pessoas jurídicas quanto para pessoas físicas, e atende a setores como empreiteiras, hospitais, marcenarias, cozinhas, empresas de locação de máquinas, mineradoras e outras mais. 

Algumas das máquinas protegidas são:

  • geradores móveis ou estacionários;
  • dispositivos médico-hospitalares;
  • dispositivos de medição;
  • rolos compactadores;
  • balanças industriais;
  • tornos mecânicos;
  • fornos industriais;
  • motoniveladoras;
  • parafusadeiras;
  • manipulador telescópico ;
  • empilhadeiras ;
  • motoniveladoras;
  • pás carregadeiras;
  • retroescavadeiras ;
  • perfuratrizes;
  • guilhotinas;
  • soldadoras.

Graças a esses benefícios, muitas empresas adotam essa solução em seguro, já que há maior versatilidade para alguns setores. 

Como funciona o seguro de riscos diversos?

O seguro de riscos diversos cobre situações mais e menos comuns envolvendo os bens segurados.

Esses sinistros podem ser:

É importante que sejam averiguadas, dentro de cada plano, as condições e riscos mais comuns na região de atuação do segurado, garantindo uma cobertura eficiente e personalizada, que inclua as necessidades do cliente e não foque em planos pouco versáteis. 

Abaixo, iremos falar um pouco sobre cada sinistro incluído nesses planos.

Danos por incêndios

Podem ser por razões diversas, incluindo combustível, ignição e superaquecimento das partes. Os danos por incêndios são especialmente comuns em máquinas agrícolas, com rotina de operação longa e contínua ao longo de diversos dias. 

Além disso, muitas empresas ainda não realizam as rotinas de manutenção preventiva adequadas, o que aumenta os riscos de incêndio por falhas nas partes.

Danos elétricos

Podem ser danos causados por falhas elétricas internas, ou seja, do maquinário, que afetam o equipamento e podem lesionar os operadores e outras pessoas próximas, mas também podem ser danos causados por raios e descargas elétricas , situações mais comuns em ambientes de operação muito amplos, como plantações, terrenos de construção em fase inicial, aterros sanitários etc.

Danos por explosões

Podem estar ou não vinculados a danos por incêndios, envolvem a reação de reagentes presentes no local de trabalho, gerando danos estruturais ao ambiente e afetando máquinas e trabalhadores presentes. 

Danos por desastres naturais

Algumas regiões estão mais sujeitas a determinados desastres naturais que outras. Por isso, é importante que empresas atuando em locais sob risco estatístico de danos por desastres naturais garantam essa cobertura.

Garante proteção contra chuvas e alagamentos, desmoronamentos, terremotos, maremotos, tornados etc.

Danos provocados por tumultos

Embora menos comum, envolve proteção contra vandalismo e depredação durante tumultos sociais. 

Pagamento de aluguel a terceiros

Evita dores de cabeça na exigência de cumprimento de contratos de aluguel de prestação de serviços ou outras cobranças similares. 

Útil para empresas que precisam gerenciar diversos contratos de aluguel similares e querem se resguardar.

Deterioração de mercadorias

Comum no atacado e no varejo de diversos setores, garante proteção contra danos e deterioração de mercadorias em situações variadas, como transporte, armazenamento etc.

Responsabilidade civil

O seguro de responsabilidade civil é especialmente útil para operadores de máquinas, ainda mais em empresas com grande número de funcionários realizando esta atividade. Porém, não é a única possibilidade. O seguro de responsabilidade civil também está disponível para gestores e gerentes. 

Temos um artigo específico só sobre seguro de responsabilidade civil – leia aqui.

Furto e roubo qualificado

Exige comprovação de extração de máquina e invasão de propriedade. Modalidade de cobertura de furto e roubo mais comum do mercado.

Furto e roubo simples

Poucas empresas prestam essa cobertura no mercado atualmente. A CGF Seguros é uma delas. Com anos de experiência no mercado e milhares de clientes atendidos, a empresa garante seguro contra roubo e furto simples. 

Caso queira saber mais sobre o que é furto simples, confira este artigo .

Por que contratar seguro de riscos diversos para equipamentos?

O seguro de riscos diversos cobre uma maior variedade de máquinas e equipamentos, enquadrados em duas categorias:

  1. estacionários: máquinas industriais, comerciais ou agrícolas instaladas em local determinado, como moedores, decantadores, máquinas têxteis;
  2. móveis: máquinas e equipamentos em canteiros de obras, plantações, locais de trabalho em geral durante movimentação (incluído período de translado).

Além disso, o seguro de riscos diversos ainda possibilita incluir equipamentos de outros tipos e sob outras condições, como:

  • Equipamentos arrendados ou cedidos a terceiros;
  • Equipamentos cinematográficos, fotográficos e de televisão em estúdios e operações externas;
  • Equipamentos em exposição (condições incluindo e excluindo transporte, a depender da necessidade);
  • Equipamentos em operação sobre a água.

Ou seja, com um seguro de riscos diversos, boa parte dos setores da indústria e comércio brasileiro garantem proteção contra sinistros dos mais diversos tipos. Eliminando aquele velho pensamento de “não existe um seguro para isso aqui”.

Quer saber mais sobre as opções de seguro diverso? Fale com a equipe da CGF Seguros.

Comente

Posts Relacionados

Por Felipe Barboza 21 de julho de 2025
Evite sinistros em máquinas pesadas com dicas práticas de segurança, manutenção e prevenção de tombamentos, furtos, incêndios e mais.
Por Ivina Tomaz 16 de maio de 2025
Gerenciar uma frota de veículos pesados é um desafio constante para empresas dos setores de construção civil, mineração, logística e transporte. Os custos operacionais representam uma parte significativa do orçamento, e proteger máquinas e equipamentos é fundamental para evitar prejuízos financeiros. Nesse cenário, o seguro para frota de máquinas e equipamentos pesados é uma solução eficiente para reduzir custos e proteger seus investimentos. A importância da gestão de custos em frotas de veículos pesados A frota de veículos pesados é um dos principais responsáveis pelos custos operacionais, especialmente em segmentos como construção e mineração. O desafio está em equilibrar a operação, garantir segurança, evitar quebras inesperadas e controlar os gastos com manutenção. Principais fatores que impactam os custos da operação: Combustível: Veículos pesados têm alto consumo, e a alta dos preços pode pressionar o orçamento; Manutenção e reparos: A manutenção preventiva é essencial para prolongar a vida útil, evitando gastos elevados e imprevistos: Prejuízos decorrentes de acidentes e danos: Acidentes e danos às máquinas e veículos pesados podem gerar custos significativos, afetando diretamente o orçamento da empresa e comprometendo o andamento das operações. Riscos comuns em frota de veículos pesados e seus impactos financeiros Não há como evitar totalmente os imprevistos na gestão de frota de veículos pesados, mas é possível minimizar os riscos e reduzir os custos decorrentes de sinistros. Quando falamos de sinistros em máquinas e equipamentos pesados, alguns dos incidentes mais comuns incluem: Colisões e acidentes: Os veículos pesados, especialmente em locais de construção ou ambientes industriais, estão expostos a riscos de colisões e acidentes. Roubo e furto de equipamentos: O roubo de veículos pesados é um problema crescente, especialmente em áreas onde há falta de vigilância ou sistemas de segurança inadequados. Danos causados por condições climáticas extremas: Veículos pesados também estão expostos a danos causados por tempestades, alagamentos ou ventos fortes. Desgaste anormal de peças: A falta de manutenção preventiva adequada pode resultar em desgaste excessivo de peças e componentes dos veículos, o que, além de comprometer a segurança, gera custos elevados com a troca de peças e a necessidade de reparos emergenciais. Danos a propriedade ou terceiros: Um acidente envolvendo um veículo pesado pode causar danos a propriedades de terceiros, ou até mesmo lesões a pessoas. Como o seguro pode reduzir custos e garantir mais segurança Investir em um seguro adequado para a frota de veículos pesados é uma estratégia inteligente para minimizar os riscos e proteger o patrimônio da empresa. Cobertura contra danos acidentais: Em caso de colisões ou acidentes, o seguro pode cobrir os custos de reparação dos danos, evitando que a empresa tenha que arcar com as despesas do reparo, que podem ser elevadas. Proteção contra roubo ou furto: Ao garantir a cobertura contra roubo ou furto de veículos pesados, a empresa pode ter o valor do bem ressarcido, o que facilita a reposição de equipamentos essenciais para o andamento das operações. Cobertura de danos causados por condições climáticas: O seguro pode cobrir danos causados por condições climáticas extremas, como enchentes ou quedas de árvores. Conclusão Reduzir custos e garantir mais segurança para a frota de veículos pesados é um desafio, mas com as estratégias certas, é possível alcançar ambos os objetivos de forma eficaz. Investir em um seguro adequado, adotar uma gestão de frota eficiente e priorizar a manutenção preventiva são medidas fundamentais para minimizar riscos e custos operacionais. Com o apoio de uma corretora especializada como a CGF Seguros, sua empresa estará mais protegida contra os imprevistos, garantindo a continuidade das operações sem comprometer o orçamento.
Por Ivina Tomaz 21 de março de 2025
A segurança no trabalho é essencial em setores de risco, como construção civil e indústria. O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) é fundamental para reduzir acidentes e promover a integridade dos colaboradores. Com foco em ambientes que lidam com máquinas e equipamentos pesados, como os atendidos pela CGF Seguros, vamos explorar as diferenças, funções de EPIs e EPCs e suas normas de uso. O que é EPI? O Equipamento de Proteção Individual (EPI) protege o trabalhador contra riscos específicos em suas atividades. Seu uso é regulamentado pela NR-6 do Ministério do Trabalho e Emprego, descrita no Art. 166 na Lei nº 6.514 criada em 22 de dezembro de 1977. Ela define a obrigatoriedade do fornecimento gratuito de EPI pelo empregador e orienta o uso adequado pelo empregado. Exemplos de EPI EPIs comuns incluem capacetes, óculos de proteção, luvas, protetores auriculares, máscaras, cintos de segurança e botas de proteção. Cada EPI é escolhido de acordo com o risco específico que o trabalhador enfrenta e é de uso individual. O que é EPC? O Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) é utilizado para proteger o grupo de trabalhadores, eliminando ou reduzindo os riscos no ambiente de trabalho. A NR-9, prevista inicialmente pela Portaria MTb nº 3.214 na data de 08 de junho de 1978, regulamenta os EPCs. Com o passar dos anos, essa norma foi alterada com o intuito de estabelecer a criação de Programas de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), que exigem a identificação e controle dos riscos no ambiente. Exemplos de EPC Entre os EPCs mais comuns estão barreiras de proteção, sistemas de ventilação, sinalização de segurança, alarmes, extintores de incêndio, guarda-corpos e isolamento acústico. Esses dispositivos protegem todos os colaboradores expostos aos riscos no local. Diferenças entre EPI e EPC EPIs e EPCs têm papéis distintos e complementares: Foco de proteção : EPI protege individualmente, EPC protege coletivamente. Responsabilidade : o empregador fornece e orienta o uso de EPI, sendo o trabalhador responsável pelo uso adequado. Já o EPC, é de responsabilidade exclusiva do empregador. Aplicação e custos : EPIs são mais acessíveis e de uso individual. EPCs possuem custo maior de instalação e protegem todos os envolvidos. Integração de EPI e EPC no ambiente de trabalho O uso combinado de EPI e EPC oferece uma proteção mais abrangente. Na construção civil, por exemplo, capacetes e luvas protegem o trabalhador individualmente, enquanto andaimes e barreiras coletivas protegem toda a equipe. Na indústria, protetores auriculares e máscaras, aliados a sistemas de ventilação e sinalização, criam um ambiente mais seguro. Como a CGF Seguros pode apoiar a segurança no seu trabalho Agora você já sabe sobre os equipamentos de proteção individual e coletiva e como evitar situações de risco nas operações do seu trabalho. Se o seu objetivo é proteger suas máquinas, equipamentos e até mesmo sua empresa, a CGF Seguros é especialista nesse assunto. Com a CGF você conta com uma consultoria personalizada e proteção de acordo com os riscos do seu negócio. Perguntas frequentes: 1. O que é EPI? Equipamento de Proteção Individual para proteger o trabalhador de riscos específicos. 2. O que é EPC? Equipamento de Proteção Coletiva, que protege o conjunto de trabalhadores no ambiente. 3. Quais são exemplos de EPI? Capacetes, luvas, máscaras, protetores auriculares, entre outros. 4. Quais são exemplos de EPC? Barreiras de proteção, ventilação, sinalização, alarmes, extintores. 5. Quem fornece o EPI? O empregador deve fornecer gratuitamente. 6. O trabalhador é obrigado a usar o EPI? Sim, conforme as orientações de segurança. 7. O EPC pode substituir o EPI? Não, eles são complementares. 8. Qual norma regulamenta o uso de EPI? A NR-6. 9. Qual norma regulamenta o uso de EPC? A NR-9. 10. Qual a diferença entre EPI e EPC? EPI protege individualmente; EPC protege coletivamente. 11. Qual é o custo do EPI? Varia conforme o tipo, sendo mais acessível que o EPC. 12. Quem mantém o EPC? A empresa é responsável por instalação e manutenção. 13. EPI é obrigatório em todos os trabalhos? Sempre que o ambiente apresenta riscos. 14. EPI com CA é obrigatório? Sim, deve ter Certificado de Aprovação (CA). 15. Existe algum seguro que oferece proteção contra danos em máquinas? Sim, a CGF oferece seguros para máquinas e equipamentos, atendendo a necessidade de segurança.

Que tal ficar ainda mais informado sobre os seguros de máquinas? Se inscreva em nossa newsletter.

Contate-nos